“Quando espirramos para as mãos, estas ficam contaminadas e vão contaminar tudo aquilo em que vamos tocar – contaminando, assim também, quem vem a seguir tocar nos mesmos objetos”. Com recurso a um pó fluorescente e a luz ultravioleta, foi assim que Soraia Bispo, enfermeira do grupo local de controlo de infeção do Hospital Beatriz Ângelo (HBA) , explicou como é rápida e fácil a propagação de vírus e bactérias, numa reportagem da SIC emitida a 6 de março, durante o Jornal da Noite. Soraia Bispo na SIC Assim, todas as pessoas que cumprimentarmos ou superfícies em que tocarmos ficam igualmente contaminadas. O problema é que “estas pessoas, depois, levam as mãos à cara, de forma consciente ou inconsciente, e tocam nos olhos, nariz e boca – que constituem formas de o vírus entrar no nosso corpo e de ficarmos infetados”, acrescentou Soraia Bispo. Por isso, salientou, “ o mais importante é a lavagem das mãos e de uma forma correta , cumprindo toda uma sequência de passos que garantem que toda a superfície das mãos tem contacto com a água e sabão ou o desinfetante”. Veja a reportagem e lembre-se que este é o gesto mais simples e eficaz para prevenir doenças: lavar bem as mãos com sabão, várias vezes ao dia, sobretudo após as idas à casa de banho e antes de refeições.